Nietzsche and the Problem of Subjectivity. Nietzsche de: R$ 4,00 até: R$ 28,00. Foi um dos mais importante... (página 8) Em si mesmos nossos impulsos não são bons nem maus. AYDIN, Ciano. Assim, a igualdade predomina amplamente! ).Democracy and Difference: Contesting the boundaries of the political. Seus argumentos visam mostrar, por um lado, que o indivÃduo ou pessoa é inseparável de seus objetivos ou valores, que são socialmente constituÃdos, e que nossa capacidade como indivÃduos, especialmente para a agência soberana, é o produto de uma longa história e pré-história social. Nietzsche, Politics & Modernity. 2) Abundante compensação (overcompensation): sob a forma da cobiça, prazer de apropriação, ânsia de poder, 3) Assimilação de si mesmo: sob a forma de louvor e censura, fazer os outros dependentes de si com o astuto fim de decepcionar, aprender, habituar; comandar e incorporar [Einverleiben] julgamentos e experiências, 4) secreção e excreção: sob a forma de desprezo, desgosto por qualidades que por si só não são mais úteis; comunicando [mittheilen] sua abundante benevolência, 5) Poder metabólico: veneração temporária, admiração, tornar-se dependente, enquadrar-se, quase dispensar o exercÃcio das outras funções orgânicas, transformando a si mesmo em um "órgão", ser capaz de servir. ... 1.7 – Nietzsche e seu antípoda, Renan, 80 1.8 – Renan contra Strauss, 105 1.9 – Vie de Jésus, 115 1.9.1 – Crítica das fontes, 116 1.9.2 – O método de Renan, 119 Este argumento faz parte da crÃtica mais ampla de Nietzsche à consciência em favor do corpo, este entendido como corpo social: incorporado em relações sociais, formado por elas e governado pelo mesmo tipo de "razão" que governa as interações sociais. Juntos, eles são pré-formados pelos interesses e funções do organismo social ao qual pertencem originalmente. Todas essas funções classificam-se como a autorregulação ou a conquista da "suprema ordenação" e do "sentimento de poder" sobre si mesmo que disso resulta. Ambas as estratégias têm a vantagem de resguardar o indivÃduo do sofrimento por meio da imposição de medida [Maass] sobre o excesso [Ãbermaas] dos impulsos individuais, assim como reduzir a tensão ou conflito entre eles (Nachlass/FP 11[182], KSA 9.511). Eu estou relacionado com esta verdadeira natureza‖ (KSA 8, 41; 45). Sobre os tópicos 2) e 3) - Abundante compensação [overcompensation] e assimilação - o antagonismo toma a forma de "cobiça", "apropriação", "ânsia de poder", "fazer os outros dependentes de si" e "comandar". Após Theory of Justice, a posição de Rawls leva em conta essas crÃticas. A naturalização dos valores morais requer claramente uma compreensão naturalizada do ser humano, tarefa descrita em no parágrafo 230 de Para além de bem e mal, numa fórmula que se tornou célebre como a tarefa de "retraduzir o homem de volta à natureza" e de expor "o terrÃvel texto básico homo natura" (JGB/BM 230, KSA 5.167). Fribourg: Press Academic Fribourg, 2009, p. 67-90. à através das relações de tensão e antagonismo com os outros que o antagonismo dos impulsos internos é contido de melhor forma, de modo que o dividuum pode atingir unidade ou manter a si mesmo como indivÃduo com a tensão interior máxima requerida para a soberania. [ Links ], SIEMENS, H.W. Social Research 57/1 (Spring), 1990, p. 73-103). também Nachlass/FP 23 [35], KSA 7.555: "Sokrates bricht mit der bisherigen Wissenschaft und Kultur, er will zurück zur alten Bürgertugend und zum Staate" ["Sócrates rompeu com a ciência e a cultura da época; ele pretendia um retorno à antiga virtude cÃvica e ao estado"]. BENHABIB, Seyla (Ed.). A tarefa prescritiva de Nietzsche é formular uma forma viável de relação consigo mesmo [self-relation] que não falsifique, mas que faça justiça ao que nós somos. também "naturalismo moral" em Nachlass/FP 15 [5], KSA 13.403: "Kritik der Philosophie.[...] E uma vez que a maximização do antagonismo interno compatÃvel com a integridade individual é a condição para uma pluralidade de tipos humanos soberanos e fecundos, nós podemos dizer que a sociofisiologia de Nietzsche sugere uma polÃtica de igualdade, não no sentido de direitos iguais universais que nos protegeriam do conflito ou da usurpação, mas uma polÃtica da rivalidade entre forças mais ou menos iguais que permitem a uma pluralidade de indivÃduos serem dividua fecundos, ao mesmo tempo em que mantêm sua unidade como indivÃduos e o exercÃcio da soberania nas suas relações com os outros. Este artigo examina as considerações de Nietzsche acerca das fontes sociais e históricas do eu como um contra-argumento à concepção liberal de indivÃduo. Nachlass/FP 6 [58], KSA 9.207), a grande soberania resulta da maximização do antagonismo entre forças e do sentimento de poder sobre si mesmo que provém da capacidade de ordená-las. Liberals and Communitarians. Universitária do Pará, 2002, p. 180). lead to a static effect before it appears to our feel-ing. 55 "Ich darf die Tendenz dieser Betrachtungen als moralistischen Naturalismus bezeichnen: meine Aufgabe ist, die scheinbar emancipirten und naturlos gewordenen Moralwerthe in ihre Natur zurückzuübersetzen - d.h. in ihre natürliche "Immoralität" [Eu me permito designar a tendência dessas considerações como naturalismo moralista: minha tarefa é retraduzir os valores morais, aparentemente emancipados da natureza e tornados não naturais, de volta à sua natureza - ou seja, à sua "imoralidade" natural]. Nietzsche prossegue argumentando que as necessidades mais importantes e urgentes são as primeiras a encontrar expressão linguÃstica e, como tais, elas acabam por definir nossos valores fundamentais [Rangordnung der Werthe, Gütertafel]. Nietzsche’s Critique of Staticism Introduction to Nietzsche on Time and History Manuel Dries Motion must first disappear, i.e. Ed. *Professor Associado da Leiden University, Holanda. Esse processo envolve a transformação de um órgão em um organismo autônomo, uma dolorosa e difÃcil "reorganização, assimilação e excreção de impulsos": Os tempos em que eles emergem são aqueles de desfazimento da eticidade dos costumes [Entsittlichung], da assim chamada corrupção, isto é, todos os impulsos agora querem seguir sozinhos, e uma vez que eles até agora não se adaptaram à utilidade pessoal [i.e., aos interesses vitais do indivÃduo - HS], eles destroem o indivÃduo através do excesso [ÃbermaaÃ]. [...] (Nachlass/FP 11 [270], KSA 9.545; cf. [ Links ], MOUFFE, Chantal. E assim como o veemente antagonismo de nossos sentimentos deve ser maximizado para que haja uma pluralidade de indivÃduos vibrantes (Cf. ARENDT, Hannah. Commentators have tended to proceed from the assumption that Nietzsche’s valorizations of artistic falsehood reduce to claims about representational falsehood. [...] Quando a satisfação de um impulso é sempre acompanhada de um sentimento de proibição e aflição, cresce uma aversão contra ele: nós agora o consideramos mal. Frases, textos, pensamentos, poesias e poemas de Nietzsche. Nietzsche refere-se a Mateus 5:29-30 e 18:9. Se a autossubmissão à lei moral, concebida como universal e eterna, é o caminho da sujeição, então o caminho para a soberania é uma forma de autolegislação que é radicalmente individual, o que Nietzsche chama nesse contexto "das individuelle Gesetz"11. [ Links ], AYDIN, Ciano. Consciência! Bem: mas para mim é também verdadeiro que todas as experiências interiores [innere Erlebnisse] egoÃstas devem ser remetidas à s nossas habituadas e inculcadas disposições para com os outros. [ Links ], NIETZSCHE, F. Sämtliche Werke Kritische StudienausgabeIn15 Bänden, herausgegeben von G. Colli & M Montinari. Oxford: Blackwell, 1992 e MULHALL, Stephen & SWIFT. e sua longa pré-história na nossa existência enquanto órgãos individuais prévios de um organismo social. e MOUFFE, Chantal. - (Nachlass/FP 11[182], KSA 9. Die Philosophen als Moralisten: sie untergraben den Naturalismus der Moral" [CrÃtica da filosofia. [ Links ], ______. Oxford and Malden MA: Basil Blackwell, 2006, p. 437-454. In. Em sua dimensão construtiva, encontramos em Nietzsche a contra alegação de que a manutenção e o cultivo de nossas capacidades (para reflexão e agência soberanas) são dependentes de relações de um antagonismo ponderado entre nós mesmos enquanto indivÃduos, ou antes: como dividua. Ãber Werden und Wille zur Macht, Nietzsche-Interpretationen I Berlin/New York: Walter de Gruyter, 1999, p. 97-140. [ Links ], ______. Nesse contexto, a crÃtica de uma ontologia substancial toma a forma de uma desconstrução fisiológica do sujeito moral substancial, seguida da reconstrução fisiológica do sujeito como dividuum. moderno” (KSA 12, FP 7(8) – final de 1886–início de 1887). Tendo como pano de fundo suas restrições teóricas da linguagem à quilo que temos em comum, Nietzsche descreve aqui seu próprio confinamento ao nÃvel das necessidades [gemeinsame Bedürfnisse] e experiências comuns nas relações com outras pessoas ao longo dos anos. A redução naturalista da voz interior da consciência a um conjunto de sentimentos imitados [Summe nachgeahmte Empfindungen] de inclinação/aversão a priva claramente de sua inquestionável autoridade normativa. Como partes de um todo, nós tomamos parte nas condições da existência e funções do todo, e incorporamos [einverleiben uns] as experiências e julgamentos feitos nesse processo. Nietzsche-Studien, 21, 1992, p. 28-49. Nietzsche-Studien, 21, 1992, p. 28-49. Nachlass/FP 16 [17] KSA 7.399: "Socrates. Se for assim, nós temos outra indicação para o "erro categorial" nietzschiano de discutir assuntos morais e polÃticos em termos fisiológicos, ao qual eu retorno agora. In : Neue Beiträge zu Nietzsches Moral-, Politik- und Kulturphilosophie. Organismo e arte na filosofia de Nietzsche 37. todas as aparições da vontade na natureza orgânica, graças ao tipo fundamental (a Idéia) que subjaz a todas elas 1. [ Links ], ______. Em contrapartida, esses argumentos também levantam sérios problemas para a própria prática comunicativa de Nietzsche e para nosso engajamento na linguagem. Zijn en Worden. Uma das narrativas de Nietzsche acerca do tornar-se sobre-humano toma a forma de uma antevisão de uma futura “aristocracia superior” (Nachlass/FP 10 [17], KSA 12.462; 9 [153], KSA 12.424). Assim, a igualdade prevalece amplamente! (JGB/BM 268, KSA 5.221)8. (N. T.). Der Einfluss von Wilhelm Roux auf Fr. 1616 Górgias 482c: "Me fora preferÃvel [...] não concordar com minhas opiniões a maioria dos homens, e combatê-las, a ficar em desarmonia comigo mesmo e vir a contradizer-me" (PLATÃO. Na primeira fase de sua obra, Nietzsche registra a crÃtica de Schopenhauer, de 1868, focada no conceito de unidade e aponta que essa unidade é projetada do campo fenomênico para o campo noumênico. (Nachlass/FP 6 [70], KSA 9.212). Liberals and Communitarians. Nachlass/FP 12 [1], KSA 13.203. [...] Os filósofos como moralistas: minam o naturalismo da moral]. A virada de Nietzsche rumo à fisiologia, ou a virada fisiológica na explicação de Nietzsche da soberania, permite a ele, portanto, repensar a autodeterminação em termos relacionais e radicalmente individuais: a soberania requer que um indivÃduo determine suas ações em relação aos outros em resposta à quelas condições que permitem a ele satisfazer de forma optimal suas necessidades e florescer como uma forma-de-vida única. Como Nietzsche escreve em outra anotação: "Ter um impulso e sentir repugnância com sua satisfação é o fenômeno 'moral'"14. 6) regeneração: sob a forma do impulso sexual, impulso pedagógico etc. Empfindung In. também Nachlass/FP 16[16], KSA 13.487: "Wir Wenigen oder Vielen, die wir wieder in einer entmoralisirten Welt zu leben wagen, wir Heiden dem Glauben nach [...]" [Nós, poucos ou muitos, que nos atrevemos a viver de novo em um mundo destituÃdo de sentido moral, nós pagãos segundo a fé]; e como parte do plano de um livro, Nachlass/FP 10 [57], KSA 12.485: "Geschichte der Vermoralisirung und Entmoralisirung" [História da moralização e da destituição de sentido moral]; cf. Em Nachlass/FP 6 [26], KSA 8.108, ele acusa Sócrates de tirar o indivíduo para fora de seu contexto histórico e em Nachlass/FP 6 [21], KSA 8.106, ele caracteriza a posição de Sócrates com as palavras: "da bleibt mir nichts als ich mir selbst; Angst um sich selbst wird die Seele der Philosophie." cit. (Nachlass/FP 11 [182] KSA 9.511). Qualquer que seja o significado exato de "sentimento cósmico", ele acarreta um modo de relacionar-se consigo mesmo e com os outros para além das falsas unidades do "eu" e do "tu", e é parte do programa prescritivo de livrar-se de uma concepção equivocada de indivÃduo anunciado nessa anotação. Essa implicação milita claramente contra o conceito liberal de indivÃduo como associal e previamente individuado. [ Links ], OWEN, David. Sobre as origens sociais e o caráter da (auto) consciência. ["ali nada mais resta senão eu comigo mesmo; o cuidado consigo mesmo se torna a alma da filosofia"]. I 8, KSA 1.207), seja por "sua quase dialética à la Lessing", seja pela "delicadeza, beleza e vigor de sua perspectiva estética", opinião comum tanto ao "teólogo sectário" quanto ao "ortodoxo mais escarniçado". O indivÃduo é por este meio resguardado do sofrimento, mas o mesmo não ocorre com sua soberania. Ãsthetik der Historie: Fr. Na primeira fase da história contada por Nietzsche, somos apenas órgãos de um organismo social maior que se autorregula e ao qual pertencemos ("sociedade"/"o Estado"). Grande parte dessa crÃtica é dirigida ao conceito de sujeito, frequentemente visto como a fonte de nossa crença projetada em coisas estáveis ou mesmo em substâncias no nosso entorno. 11 [268], KSA 9.543). Mas eles preservam muitos, ainda que o façam ao preço de um retorno à servidão [Gebundheit]. 7 Cf. 1818 Cf. Der souveräne Begriff" ["Sócrates. Essas tarefas não podem, contudo, ser enfrentadas diretamente, uma vez que o problema básico é que nosso conceito de natureza, especialmente o de natureza humana, foi inteiramente moralizado. On the positive side is the constructive counter-claim that the maintenance and cultivation of our capacities for productive, autonomous agency is dependent on relations of measured antagonism both between and within us as individuals, or rather: as dividua. Não obstante, a sociofisiologia de Nietzsche, neste e em outros textos, fornece alguns importantes indÃcios, sob a forma de condições necessárias, para a agência individual soberana. Nietzsche formula não apenas uma forte crÃtica do conceito de pessoa [personhood] associal e previamente individuada, como também uma concepção alternativa e positiva de pessoa [personhood]. O que está em questão nesta passagem são nossos julgamentos morais negativos no que toca aos nossos próprios impulsos. Palavras-chave soberania; sociofisiologia; natureza; moral. [ Links ], ______. In. 66 Em Nachlass/FP 9 [86], KSA 12.380, lemos: "[...] dem souverain gemachten Sittengesetz, losgelöst von seiner Natur ( - bis zum Gegensatz zur Natur - ) / Schritte der "Entnatürlichung der Moral" (sog. [ Links ], GERHARDT, Volker. Por outro lado, encontramos em Nietzsche a contra-alegação construtiva de que a manutenção e o cultivo de nossas capacidades (para reflexão e agência soberanas) são dependentes de relações de um antagonismo ponderado entre nós mesmos enquanto indivÃduos, ou antes: como dividua. Esse pensamento, que aparece en passant na anotação acima, é central em outra anotação do mesmo caderno de notas, na qual Nietzsche se ocupa da relação do indivÃduo para com a espécie como um todo: Os objetivos do indivÃduo necessariamente são os objetivos da espécie? Ed. De Paulo César de Souza. (Nachlass/FP 11[128] KSA 9.488). Na primeira fase, quando seres humanos são órgãos, suas ações e impulsos são determinados pelas necessidades do organismo ao qual pertencem: eles sentem afetos da sociedade em relação a [gegen] outras sociedades e seres singulares [...] e não na qualidade de indivÃduos; há somente inimigos públicos. O termo "Entmenschung" (e "entmenschlichen") está intimamente associado a "Entmoralisirung", uma vez que a moralização da natureza é frequentemente concebida como um processo de antropomorfização (Cf. De Gruyter (Ed.). O egoÃsmo ingênuo do animal foi completamente alterado por nossa integração social: nós já não podemos sentir a singularidade [Einzigkeit] do ego, nós estamos sempre entre muitos. 2. a pessoa é associal: os fins de uma pessoa são formados antes ou independentemente da sociedade; a sociedade não fornece a identidade, valores ou fins de uma pessoa, mas ela é antes o resultado de um contrato entre os indivÃduos cujos fins são previamente dados. ANSELL-PEARSON, Keith (Ed.). Em outros contextos, Nietzsche nos alerta contra a associação do pretenso "indivÃduo" com o "sistema-de-vida" [life-system] que nós realmente somos: Mas eu distingo: os indivÃduos imaginários e os "sistemas-de-vida" [Lebens-systeme] reais que cada um de nós somos - eles são confundidos, ao passo que "o indivÃduo" é a soma de sentimentos conscientes [Empfindungen], julgamentos e erros, uma crença, uma pequena parte do sistema-de-vida real ou mesmo muitas pequenas partes concebidas juntas e associadas [zusammengedacht und zusammengefabelt], uma "unidade" que não se sustenta. Em segundo lugar, essas noções seguem conformando nossa autocompreensão cotidiana e pré-filosófica de agentes morais e polÃticos. Moralidade individual: como consequência de um lançar de dados ao acaso, há um ser aà que busca suas condições de existência - vamos levar isso a sério e não ser tolos que fazem sacrifÃcios para o desconhecido! O contra-argumento nietzschiano é tanto crÃtico quanto construtivo. "Nietzsche and the Temporality of self-Legislation". "Democracy, Power and the "Political"". Finalmente, o ideal de maximização do antagonismo interior é visivelmente oposto ao ideal socrático de paz ou acordo consigo mesmo e ao enfraquecimento dos afetos sobre o qual ele repousa. de Carlos Alberto Nunes. Linguagem, consciência e pensamento consciente dizem respeito, portanto, a necessidades compartilhadas e a interesses comuns sobrepostos - aos interesses do grupo ou rebanho, e não ao que é distintivo, diferente ou único a cada indivÃduo. (Ed.). Ext. The rigidity, the universalism, and the ineradicable moral connotations of law conflict with the dynamic, pluralistic and a-moral character of life for Nietzsche. Nietzsche, Freud, Marx. MÃLLER-LAUTER, Wolfgang"Der Organismus als innerer Kampf. Nietzsche-Studien 7, 1978, p. 189 - 223. Würzburg: Königshausen & Neumann, 1998. In. De fato, como se pode encontrar a medida ou os limites para nossos impulsos, se o conflito entre eles deve ser maximizado? Nietzsche (1844-1900) foi um filósofo, escritor, poeta e filólogo alemão. Mas Nietzsche procura também formular um contra-ideal prescritivo ao ideal liberal de autonomia subjetiva: uma explicação fisiológica, dinâmica e pluralista de soberania. Tomemos a frase de O anticristo que, de imediato, nos lança no campo filológico das relações entre texto e … Os argumentos a favor do caráter social da (auto) consciência individual extraÃdos da linguagem, expostos no § I, são aqui reforçados em termos de uma internalização de interpretações e julgamentos morais alheios. [ Links ], HOBBES, Thomas. Giorgio Colli und Mazzino Montinari. SIEMENS, H. W. "Nietzsche's Critique of Democracy". (Nachlass/FP 11 [7], KSA 9.443). 9 Junto com a insensibilidade e a repugnância ao natural, há uma atração pelo natural como Nietzsche". No Fragmento póstumo 11 [182], como vimos, ele escreve sobre o conformismo e a servidão ao longo do caminho dos filósofos morais. Mas em Para além de bem e mal 268, há também uma sugestão de como ele procura comunicar a alteridade de suas próprias experiências e necessidades particulares: Os homens mais semelhantes, mais costumeiros, estiveram e sempre estarão em vantagem; os mais seletos, mais sutis, mais raros, mais difÃceis de compreender, esses ficam facilmente sós, em seu isolamento sucumbem aos reveses, e dificilmente se propagam. Estes são, portanto, dois movimentos que devem ser coordenados no projeto de naturalizar a moralidade: traduzir os valores e o ser humano de volta à natureza, e traduzir a moralidade a partir da natureza (humana): a Vernatürlichung der Moral [Naturalização da moral] vem de mãos dadas com a Entmoralisierung der Natur [a destituição do sentido moral da natureza]7. Berlin. de Carlos Alberto Nunes. Ou eles o dilaceram em sua luta [Kampfe] recÃproca. 16 de Outubro de 2015; Aceito: Sentir cosmicamente [Kosmisch empfinden]! 3. a contained and annihilated motion. §§ 4 e 24. The Cambridge Companion to Rawls. Combinando ambos os textos nós podemos reconstruir o seguinte argumento: na medida em que a (auto) consciência individual é ela mesma um produto da linguagem (FW/GC 354, KSA 3.590), e visto que a linguagem significa as necessidades comuns ou compartilhadas que determinam os valores da comunidade (JGB/BM 268, KSA 5.221), segue-se que o indivÃduo (auto) consciente é inseparável de seus valores, e mais especificamente, dos valores fundamentais da comunidade à qual ele pertence. 1 Uma versão em inglês desse artigo foi publicada em SIEMENS, H. W. 'Nietzsche's Socio-Physiology of the Self', in: CONSTÃNCIO, J. BRANCO, M. & Ryan, B. A validade dessas acusações, como crÃticas a Rawls, tem sido objeto de muita discussão3, mas para meu propósito isso é de importância secundária. Em outras palavras, a medida para maximizar o antagonismo interior que seja compatÃvel com a unidade do indivÃduo é dada por relações sociais, intersubjetivas ou polÃticas, de igualdade aproximada. À Profª Thelma Lessa, que, com todo o rigor, orientou minha pesquisa, apresentando-se como uma interlocutora lúcida e crítica que muito me auxiliou diante dos impasses desta investigação. Mas já podemos ver que esse argumento milita contra o conceito liberal de indivÃduo pré- ou associal. (Nachlass/FP 6 [204], KSA 9.251). "Idealisirung")" [a lei moral feita soberana (- até converter-se no oposto da natureza -) / Passos da "desnaturalização da moral" (A chamada idealização)]. Biografia Juventude. Nachlass/FP 11 [182], KSA 9.512). A luta contra o niilismo que decorre da dissolução do mundo dos valores morais dá início à “época trágica da Europa” (KSA 12, FP 5(50) – outono de 1886–verão de 1887). Essas acusações afirmam que a noção de indivÃduo formulada na posição original pressupõe que: 1. uma pessoa é previamente individuada: uma pessoa é o que ela é como pessoa independentemente dos fins ou valores que ela escolhe livremente; os fins que eu escolho não são constitutivos da minha identidade ou de quem eu sou. 10 Cf. Isso pode ser visto em uma anotação na qual Nietzsche examina o juÃzo acerca de "uma ação má" em termos sociofisiológicos: Em si mesmos os impulsos não são nem bons nem maus para nossos sentimentos. FW/GC 109, KSA 3.467). "Selbstbegründung. GC, I - V A Gaia Ciência KSA, 8 Demais fragmentos do período entre 1875 e 1879 KSA, 9 Demais fragmentos do período entre 1880 e 1882 ZA I - IV Assim falou Zaratustra. Nietzsche's Moral der Individualität". De acordo com esse argumento, uma pessoa não pode ser entendida independentemente de seus objetivos ou valores; eles são constitutivos da pessoa [personhood]. Um exame completo dessa explicação da soberania vai além do escopo desse artigo. Universitária do Pará, 2002. Quando comparada com essas expressões da juventude, a nota de 1881 do Fragmento póstumo desloca a metafÃsica romântica das Considerações extemporâneas para um naturalismo (pós) darwiniano focado nas condições da existência ou da vida [Existenzbedingungen, Lebensbedingungen]. sobre a destruição fisiológica do sujeito moral substancial, seguida da reconstrução fisiológica do sujeito como dividuum. Por anos eu tenho tido relações sociais com pessoas e eu tenho levado a autonegação e a polidez tão longe a ponto de nunca falar de coisas que estão perto do meu coração. de Minuit, 1967. Uma vez que os indivÃduos são produto da sociedade ou estado ao qual eles pertencem, o estado não pode ser entendido como uma ameaça aos indivÃduos preexistentes. A noção de "uma ação má" é remetida de volta à sua vinculação com um dado impulso, ou melhor: sua satisfação é acompanhada de um sentimento de aversão.
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